No início desta semana o jornal TRIBUNA DO NORTE noticiou um caso de violência por homofobia na festa de recepção dos novos alunos da UFRN.
A reportagem do jornal falou por telefone com uma das vítimas, que relatou o acontecimento.
“Ontem, quando terminou a festa de recepção fomos eu, minha namorada e dois amigos para a lateral do no anfiteatro, onde sempre tem uns 'paredões' de som depois da festa.
Nossos amigos foram procurar alguns conhecidos e eu e nós duas continuamos dançando e nos divertindo. Então esses três ou quatro rapazes fortes e bem vestido se aproximaram e começaram a soltar piadinhas sobre nós duas. Em um certo momento ele passou dos limites e chegou bem perto do nosso rosto quando estávamos nos beijando. Eu me afastei e virei pra falar com ele. Nesse momento ele me jogou em cima de uma mesa e foi pra cima de mim me bater. Minha namorada tentou tirá-lo de cima de mim, mas ele a jogou em cima de outras mesas e voltou a me bater.Umas pessoas tentaram ajudar, outras diziam 'deixa ela aí, é isso que ela quer!'. Quando ele parou de me bater me aproximei de um dos amigos dele e perguntei seu nome. O rapaz disse que o conheceu naquela hora e não sabia. Depois ele mesmo me disse o seu nome 'Marcos Azevedo'”.
A reportagem do jornal falou por telefone com uma das vítimas, que relatou o acontecimento.
“Ontem, quando terminou a festa de recepção fomos eu, minha namorada e dois amigos para a lateral do no anfiteatro, onde sempre tem uns 'paredões' de som depois da festa.
Nossos amigos foram procurar alguns conhecidos e eu e nós duas continuamos dançando e nos divertindo. Então esses três ou quatro rapazes fortes e bem vestido se aproximaram e começaram a soltar piadinhas sobre nós duas. Em um certo momento ele passou dos limites e chegou bem perto do nosso rosto quando estávamos nos beijando. Eu me afastei e virei pra falar com ele. Nesse momento ele me jogou em cima de uma mesa e foi pra cima de mim me bater. Minha namorada tentou tirá-lo de cima de mim, mas ele a jogou em cima de outras mesas e voltou a me bater.Umas pessoas tentaram ajudar, outras diziam 'deixa ela aí, é isso que ela quer!'. Quando ele parou de me bater me aproximei de um dos amigos dele e perguntei seu nome. O rapaz disse que o conheceu naquela hora e não sabia. Depois ele mesmo me disse o seu nome 'Marcos Azevedo'”.
Uma atitude inaceitável!
A violência contra homossexuais no Brasil é algo sério, que precisa ser discutido.
Já está mais do que na hora de nós acordarmos para esta realidade e cobrarmos dos nossos governantes a construção de políticas voltadas para o combate à homofobia.
Enquanto ficarmos acomodados diante desta situação, pessoas estarão sendo violentadas e assassinadas simplesmente por questões de opção sexual.
As religiões predominantes no Brasil têm grande parte da culpa por essa realidade, pois disseminam preconceitos e, através dos seus representantes, tentam impedir a construção de políticas públicas voltadas para a solução deste problema. Tratam o homossexualismo como uma doença, uma imoralidade.
Nada mais absurdo e preconceituoso, pois, há muito tempo a psicologia não trata a homossexualidade como uma doença. Já está mais do que provado que a homossexualidade é algo que o indivíduo traz consigo desde seu nascimento.
No entanto, a sociedade brasileira, por ser predominantemente religiosa, ainda carrega esse preconceito absurdo, criando assim o ambiente favorável para a existência de casos como este noticiado pelo jornal TRIBUNA DO NORTE.
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